domingo, 25 de novembro de 2007

Novos Posts

Boa noite colegas!

É com muito prazer que ao entrarmos nesta época de festa que vos quero deixar duas novidades.

Temos na lista de links dois novos blogs meus. Um sobre Peter Domari, escritor e trabalhador na lavandaria do Zé, e um sobre um livro que estou a escrever. Não dixem de os visitar.

Abraço amigo e saudações,

Ramiro Sousa (20061050)

7 comentários:

Vaskez disse...

Sempre tive dentro de mim e fora de mim e do lado esquerdo a ideia de que tu um dia ias pescar uma solha com Alzheimer. Esse dia ainda nao chegou... Mas nao desisto de ti! Sei que em ti há uma força e 200g de esparregado que estão ainda para se revoltar com firmeza e altruísmo. Um abraço deste que tanto vos quer, sou capaz de ir dar uma volta á Fajã...

Anônimo disse...

Um sentimento... um olhar, não, um esgar de algo tremeluzente e com picôr... um queijinho branco com pimenta da terra... uma estrela e um grão de areia... o sonho!
Tu sonhastes e do teu sonho nasce obra!
Estou contigo e a tampa da caneta é tua inimiga!

Bruno Reis disse...

É o cantar desgarrado dos cantadores rurais e o bailinho furado dos amadores a seguir à refeição do pão de milho com queijo de cabra que dá me todo o fulgor para enfrentar uma destemida geração de urbanos..... é o molho de vilão com o chicharro acabado de fritar, o bolo de sertão que acabado de estar no forno da Etelvina com a lenha da mata do Sr. Antoninho vai rechear a boca de um povo. É o cheiro das botas de cano do Etelvino e o grito da mulher Leontina que lhe afirma com todo o vigor: "Vá po raio que te abrase com este peste!", num grito de emoção e reacção a tão forte odor. É o grito das bonitinhas crianças na rua a pedir por padinhas com marmelada frescinha feita pela atlemada da Rosa. Tudo isto é felicidade tudo isto é a Alegria de um povo que vive de novo a dificuldade de outros tempos e que se sente obrigado a ser maltratado e subjugado pelos urbanos que nas suas zonas poluidas e de capitalismo exercem sobre os rurais um profundo racismo! Ser feliz é ter tudo é viver das coisas tão belas e singelas como viver na Vila das Capelas!

Vaskez disse...

Tai asne...

Vaskez disse...

E digo mais ainda!
Que ruralismo tão rudimentar...

Bruno Reis disse...

Essa merda foi escrita nos anos 20 em plena revolução industrial!! Por isso não brinques com esse poema

Anônimo disse...

Ah! isso era um poema!! agora ja percebi! Entã a rev. industrial nas capelas foi a introdução das botas de cano e todos os tumultos sociais de dai advieram!! como é que ainda não tinha visto isso antes!!